sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

E se a morte chegasse agora?

Se você soubesse que hoje iria morrer – o que faria?
Esta pergunta foi feita a um homem, no século XIII.
Era um homem iluminado.
Nascido em berço de ouro, conheceu as delícias da abastança.
Filho de rico mercador, trajava-se com os melhores tecidos da época.
Sua adolescência e juventude foram impregnadas das futilidades daqueles dias, em meio a expressivo número de amigos.
Assim transcorria sua vida, quando um chamado se deu a esse jovem.
Então, ele se despiu dos trajos da vaidade e se transformou no Irmão Francisco, o Irmão dos Pobres.
Sua alma se encheu de poesia e ele passou a compor versos para as coisas pequeninas, mas muito importantes, da natureza.
Chamou irmãos à água, ao vento, ao sol, aos animais.
Sua alma exalava o odor da alegria que lhe repletava a intimidade.
Muitos amigos o seguiram, abraçando os lemas da obediência, pobreza e castidade.
Amigos na opulência, amigos na virtude.
Certo dia, enquanto arrancava do jardim as ervas daninhas, Frei Leão, que o observava, lhe perguntou: Irmão Francisco, se você soubesse que morreria hoje, o que faria?
Francisco descansou o ancinho, por um instante.
Seus olhos, apagados para as coisas do mundo passageiro, pareceram contemplar paisagens interiores de beleza.
Suspirou, pareceu mergulhar o olhar para o mais profundo de si e respondeu, sereno: Eu?
Eu continuaria a capinar o meu jardim.
E retomou a tarefa, no mesmo ritmo e tranquilidade.
Quantos de nós teríamos condições de agir dessa forma?
A morte nos apavora a quase todos.
Tanto a tememos que existem os que sequer pronunciamos a palavra, porque pensamos atraí-la.
Outros, nem comparecemos ao enterro de colegas, amigos, porque dizemos que aquilo nos deprime, quando não nos atemoriza.
Algo como se ela nos visse e se recordasse de nos vir apanhar. E andamos pela vida como se nunca fôssemos morrer.
Mas, de todas as certezas que o mundo das formas transitórias nos oferece, nenhuma maior que esta: tudo que nasce, morre um dia.
Assim, embora a queiramos distante, essa megera ameaçadora que chega sempre em momentos impróprios, ela vem e arrebata os nossos amores, os desafetos, nós mesmos.
Por isso, importante que vivamos cada dia com toda a intensidade, como se nos fosse o derradeiro.
Não no sentido de angústia, temor, mas de sabedoria.
Viver cada amanhecer, cada entardecer e cada hora, usufruindo o máximo de aprendizado, de alegria, de produção.
Usar cada dia para o trabalho honrado, que nos confira dignidade.
Estar com a família, com os amigos.
Sorrir, abraçar, amar.
Realizar o melhor em tudo que façamos, em tudo que nos seja conferido a elaborar.
Deixar um rastro de luz por onde passemos.
Façamos isso e, então, se a morte nos surpreender no dobrar dos minutos, seguiremos em paz, com a consciência de Espíritos que vivemos na Terra doando o melhor e, agora, adentraremos a Espiritualidade, para o reencontro com os amores que nos antecederam.
Pensemos nisso.
Redação do Momento EspíritaEm 27.02.2009.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Amados Irmãos de Ideal

As Considerações que fizestes estimulados pela lição evangélica e pelos estudos que se seguiram ao longo da abordagem individual são oportunas e importantes para a trajetória da tarefa que ora se descortina ao grupo.
Sedimentar o entendimento sobre a importância do corpo físico, este instrumento do Espírito em sua edificação. A referência da saúde para o cumprimento das missões que deveis desempenhar, assim como o entendimento de o Corpo e Espírito são realidades indissociáveis até que aquele atinja a plenitude de sua essência, revestindo-se de luz e ultrapassando as dimenssões ora concebidas pela inteligência humana.
As convicções que tendes sobre a verdade que já vos foi alcançada é o símbolo que deve norteaer as atitudes que desenvolvereis doravante.
Vossas palavras deverão espelhar a Realidade profunda da vossas almas.
Vossas crenças e valores materializarão o mundo no qual acrediteis.
O futuro desta Casa e sua contribuição para a saúde integral transitam pelo vosso compromisso com o direcionamento das ações aos objetivos que juntos estamos a traçar.
O êxito desta missão prende-se a vossa administração consciente e a vossa firmeza em construirdes o que serve a causa do bem e não aos vossos interesses pessoais.
Muito vos será exigido para implatação das atividades voltadas ao atendimento dos pacientes na área mais comprometida do complexo que é o ser humano. O Espírito, esta realidade que para a ciência é desconhecida e até mesmo relegada ao terreno do misticismo, mas vós sabeis, será a verdadeira e única que pode apontar ao mundo um caminho de mais harmonia e felicidade. Tereis de separar diariamente o joio do trigo e isto requer lucidez, conhecimento e setimentos aclarados pelo trabalho incessante, no interior de vós mesmos para que as prioridades se consolidem e possais vos fixar naquilo que acreditais verdadeiramente.
Sereis chamados ao testemunho, às renúncias, e constantemente devereis rever vossos hábitos, cristalizados pelas influências deste tempo que massifica comportamentos e induz idéias preconcebiddas tão ao gosto do mundo atual, que privilegia o exterior, o superficial, demorando-se na ociosidade até que a dor mergulha o ser nas profundezas de si mesmo.
Superastes esta etapa? Estais atentos aos sinais deixados ao longo do caminho ou ainda vos demorais no estado de crisálida, aguardando estímulos mais efetivos para vos dipordes a continuar?
Aguardamos por vós ao longo do empo. Chegastes para continuarmos a jornada.
Abri, pois, os vossos corações e as vossas mentes para superardes as montanhas instigadoras rumo ao topo onde vos aguarda a paisagem consoladora do dever cumprido.
Msg. recebida no Grupo Yvone - DEA HEPA - 10/12/08 - Médium Beth

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

TERAPIA DO ELOGIO

Arthur Nogueira (Psicólogo)
Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.
A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos,subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?
Pense nisso!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ELES ESTÃO VIVOS

Emmanuel

Ainda quando não reconheças, de pronto, semelhante verdade, eles te vêem e te escutam!

Quanto possível, seguem-te os passos compartilhando-te problemas e aflições !

Compadece-te dos que te precederam na Grande Renovação !

Aqueles que viste partir de mãos desfalecentes nas tuas, doando-te os derradeiros pensamentos terrestres, através dos olhos fitos nos teus, não estão mortos.

Entraram em novas dimensões de existência, mas prosseguem de coração vinculado ao teu coração.

Assinalam-te o afeto e agradecem-te a lembrança, no entanto, quase sempre se escoram em tua fé, buscando em ti a força precisa para a restauração espiritual que demandam.

Muitos deles, ainda inadaptados à vida diferente que são compelidos a facear, pedem serenidade em tua coragem e apoio em teu amor...

Outros, muitos, jazem mergulhados na bruma da saudade, detidos na sede de reencontro, ante as requisições continuadas dos teus pensamentos de angústia.

Outros muitos seguem-te ainda...

Aqueles que se despediram de ti, depois de longa existência, abençoando-te a vida;

os que amaste, indicando-lhes o caminho para as esferas superiores;

os que levantaste para a luz da esperança e aqueles outros que socorreste um dia, com o ósculo da amizade e da beneficência...

Todos te agradecem, estendendo-te os braços no sentido de te auxiliar a transpor as estradas que ainda te cabem percorrer.

Auxilia aos entes queridos na Espiritualidade, a fim de que te possam auxiliar!

Se lhes recorda a presença e o carinho, preenche o vazio que te impuseram à alma, abraçando o trabalho que terão deixado por fazer.

Sê a voz que lhes reconforte os seres amados ainda na Terra, a força que lhes execute o serviço de paz e amor que não terminaram, a luz para aqueles que lhes lastimam a ausência em recantos de sombra, ou o amparo em favor daqueles que desejariam continuar te sustentando no mundo !

Compadece-te dos entes queridos que te antecederam na Grande Libertação!

Chora, porque a dor é fonte de energias renovadoras por dentro do coração, mas chora trabalhando e servindo, auxiliando e amando sempre!

E deixa que os corações amados, hoje no Mais Além, te enxuguem as lágrimas, inspirando-te ação e renovação, porque, no futuro, tê-los-ás a todos positivamente contigo nas alegrias do Novo Despertar.

Livro: Caminhos de Volta - Psicografia: Francisco C. Xavier - Espíritos diversos